Segundo PM, não há registro de carros incendiados entre meia-noite e 6h.
Conflitos no Rio completam uma semana e já deixaram mais de 30 mortos.
Militares ocupam Morro do Alemão.
(Foto: Reprodução / TV Globo)
(Foto: Reprodução / TV Globo)
Apesar do clima tenso, o Rio de Janeiro teve neste domingo (28) a primeira madrugada sem ataques desde o início da série de ações criminosas, há uma semana. No entanto, mesmo com o reforço da Polícia Militar no patrulhamento das ruas, alguns moradores preferiram passar a noite dentro de casa e parte do comércio não abriu.
Segundo a polícia, não houve registro de veículos incendiados entre meia-noite e 6h. Prestes a ser ocupado por policiais e militares, o Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte, também teve uma madrugada de aparente calma, com poucos tiros.
Já na noite de sábado (27), policiais militares do 23º BPM (Leblon) perseguiram um suspeito, em uma moto, que tentou atear fogo em um carro na Rua Joana Angélica, em Ipanema, na Zona Sul. Segundo o major Marco Andrade, da PM, que supervisiona as blitzes da Operação Lei Seca, os policiais pediram o apoio de homens que trabalhavam em uma blitz da operação. Ainda não há informações se o suspeito foi preso.
Um pouco mais cedo, por volta das 22h, um carro modelo Fiesta Sedan foi encontrado pegando fogo na Rua Moacyr de Almeida, no bairro Tomás Coelho, no subúrbio do Rio de Janeiro. As informações são da assessoria de comunicação da Polícia Militar que, no entanto, não confirmou que o incêndio tenha sido criminoso. Não há informações de feridos.
Domingo tenso, mas sem tiros no Alemão
O clima foi mais tranquilo na madrugada deste domingo no Conjunto de Favelas do Alemão do que o vivido durante todo o sábado (27), quando diversos tiroteios entre forças de segurança e traficantes foram registrados. Por volta de 1h da manhã, tiros foram ouvidos na Estrada Itararé, próximo a um dos acessos à comunidade. Não há, no entanto, informações sobre feridos.
Por motivo de segurança, os moradores que deixaram o Conjunto mais cedo foram impedidos pela polícia de voltar para casa, segundo o tenente-coronel Waldir Soares Filho, do Batalhão de Choque da PM (BPChoque). Ele afirmou que a medida foi tomada pensando na segurança dos moradores: “Estamos fazendo isso até para garantir a integridade física dessas pessoas, para que elas não sejam confundidas com suspeitos”.
Operação conta com 2.600 homens
Cerca de 2.600 homens das Forças Armadas e das Polícias Militar, Civil e Federal se preparam para entrar no Conjunto de Favelas do Alemão a qualquer momento. Na tarde de sábado (27), veículos blindados avançaram à entrada da comunidade e mais de trinta suspeitos foram detidos e levados para uma delegacia da região.
A megaoperação de cerco ao local inclui 800 soldados paraquedistas, a tropa de elite do Exército, 200 fuzileiros navais, que transportam a tropa, 300 agentes da polícia federal e 1.300 policiais militares e civis do Rio. Ainda na tarde de sábado, blindados do Exército chegaram a entrar na favela, mas saíram pouco depois.
O bairro do Conjunto de Favelas do Alemão é dono de uma da piores médias do Índice de Desenvolvimento Social (IDS) da cidade. O índice, calculado pelo Instituto Pereira Passos (IPP), da prefeitura, mede o acesso a saneamento básico, a qualidade habitacional, o grau de escolaridade e a renda da população carioca.
Do total de 158 bairros do Rio, o Alemão ocupa a 149ª posição, com um IDS de 0,474. Quanto mais perto do número 1, melhor o índice. De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado no ano 2000, 65.026 pessoas vivem nos 18.245 domicílios do complexo, que é formado por 14 favelas, de acordo com o IPP. Deste total, mais de 15% das residências não contam com rede de esgoto.
Segundo a polícia, não houve registro de veículos incendiados entre meia-noite e 6h. Prestes a ser ocupado por policiais e militares, o Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte, também teve uma madrugada de aparente calma, com poucos tiros.
Já na noite de sábado (27), policiais militares do 23º BPM (Leblon) perseguiram um suspeito, em uma moto, que tentou atear fogo em um carro na Rua Joana Angélica, em Ipanema, na Zona Sul. Segundo o major Marco Andrade, da PM, que supervisiona as blitzes da Operação Lei Seca, os policiais pediram o apoio de homens que trabalhavam em uma blitz da operação. Ainda não há informações se o suspeito foi preso.
Um pouco mais cedo, por volta das 22h, um carro modelo Fiesta Sedan foi encontrado pegando fogo na Rua Moacyr de Almeida, no bairro Tomás Coelho, no subúrbio do Rio de Janeiro. As informações são da assessoria de comunicação da Polícia Militar que, no entanto, não confirmou que o incêndio tenha sido criminoso. Não há informações de feridos.
Domingo tenso, mas sem tiros no Alemão
O clima foi mais tranquilo na madrugada deste domingo no Conjunto de Favelas do Alemão do que o vivido durante todo o sábado (27), quando diversos tiroteios entre forças de segurança e traficantes foram registrados. Por volta de 1h da manhã, tiros foram ouvidos na Estrada Itararé, próximo a um dos acessos à comunidade. Não há, no entanto, informações sobre feridos.
Por motivo de segurança, os moradores que deixaram o Conjunto mais cedo foram impedidos pela polícia de voltar para casa, segundo o tenente-coronel Waldir Soares Filho, do Batalhão de Choque da PM (BPChoque). Ele afirmou que a medida foi tomada pensando na segurança dos moradores: “Estamos fazendo isso até para garantir a integridade física dessas pessoas, para que elas não sejam confundidas com suspeitos”.
Operação conta com 2.600 homens
Cerca de 2.600 homens das Forças Armadas e das Polícias Militar, Civil e Federal se preparam para entrar no Conjunto de Favelas do Alemão a qualquer momento. Na tarde de sábado (27), veículos blindados avançaram à entrada da comunidade e mais de trinta suspeitos foram detidos e levados para uma delegacia da região.
A megaoperação de cerco ao local inclui 800 soldados paraquedistas, a tropa de elite do Exército, 200 fuzileiros navais, que transportam a tropa, 300 agentes da polícia federal e 1.300 policiais militares e civis do Rio. Ainda na tarde de sábado, blindados do Exército chegaram a entrar na favela, mas saíram pouco depois.
Tropas se posicionam para combate no Morro do Alemão (Foto: Felipe Dana / AP)
Alemão tem um dos piores indicadores sociaisO bairro do Conjunto de Favelas do Alemão é dono de uma da piores médias do Índice de Desenvolvimento Social (IDS) da cidade. O índice, calculado pelo Instituto Pereira Passos (IPP), da prefeitura, mede o acesso a saneamento básico, a qualidade habitacional, o grau de escolaridade e a renda da população carioca.
Do total de 158 bairros do Rio, o Alemão ocupa a 149ª posição, com um IDS de 0,474. Quanto mais perto do número 1, melhor o índice. De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado no ano 2000, 65.026 pessoas vivem nos 18.245 domicílios do complexo, que é formado por 14 favelas, de acordo com o IPP. Deste total, mais de 15% das residências não contam com rede de esgoto.
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